domingo, 3 de outubro de 2010

A nossa Viagem Medieval

No dia 1 de Outubro, sexta-feira, os meninos e meninas do pré-escolar e do 1º CEB desta Escola visitaram o Castelo de Santa Maria da Feira.
Às nove horas e quarenta e cinco minutos estavam na entrada principal do castelo (Porta da Barbacã), onde cinco amigos da "Aventura Medieval", vestidos a rigor, os aguardavam. Eram eles: D. Américo da Américas -"O Terrível", Paula da Gama - "A Caçadora de Veados", Soraia Santos - "Punho de Ferro", D. Arminda das Areias, Paulo Santos - "O pior dos piores" e o Trovador  que se fazia ouvir com a sua gaita-de-foles.


Os meninos e as meninas foram então divididos em grupos: os nobres, os condes, os barões, os duques e por último, os infantes, ou seja, os do Jardim-de-Infância. Agora foram todos ouvir a "Lenda do Castelo da Feira". O 1º CEB foi para a capela do castelo enquanto os do Jardim-de-Infância foram para a Porta de Armas (onde outrora funcionou o celeiro do castelo). Aí, debaixo de uma oliveira foi-lhe contada a respectiva lenda.
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A LENDA DA MOIRA ENCANTADA
Era uma vez uma moira muito linda e meiga que se apaixonou por um nobre cavaleiro português.
Diz-se que foi durante uma viagem de Coimbra para Santa Maria da Feira, que os mouros foram atacados de surpresa pelas tropas de Henrique de Borgonha, pai de D.Afonso Henriques.
Nesses tempos, o Castelo da Feira era controlado por um mouro chamado Almansor. Almansor estava à espera desta moira para se casar e quando soube que as tropas de Henrique aprisionaram a moira, ficou tão revoltado que decidiu atacar o Castelo de Gaia onde estava a moira. Mas, não conseguiu.
A moira que estava presa no Castelo de Gaia, rapidamente se apaixonou pelo cavaleiro que tomava conta dela e não se importava nada de estar presa.
Certo dia, Almansor resolve oferecer muito dinheiro a Henrique de Borgonha para que libertasse a moira. Henrique libertou-a mas o cavaleiro ficou muito triste porque ia deixar de estar a moira que amava. Por outro lado, a moira também ficou muito triste porque iria ficar longe do seu amado.
A moira veio então para o Castelo de Santa Maria da Feira. Lá vivia muito triste. Cada vez estava mais magra até que acabou por ficar doente.
Certo dia, estando a moira numa das torres do castelo, ouviu alguém chamar por ela. Aproximou-se da janela e viu o seu cavaleiro. Sem que ninguém a visse, combinou fugir do castelo com o seu cavaleiro, pela porta da traição (uma porta que existe na maior parte dos castelos).
Quando chegou o dia para fugir com o cavaleiro que a aguardava junto à porta da traição, as coisas correram mal. O cavaleiro foi apanhado por Almansor que lhe cortou a cabeça. A moira ao ver o seu amado morto, pegou-lhe na cabeça e atirou-se ao poço do castelo onde morreu afogada.
Diz-se que a partir daí toda a desgraça caiu sobre os mouros. Em pouco tempo lançou-se o boato que o castelo estava amaldiçoado. Aproveitando esta situação, Henrique de Borgonha assalta o Castelo de Santa Maria da Feira e mata todos os mouros que lá estavam. 
Mas, sempre que havia lua cheia a moira encantada aparecia de robe branco florescente e com a cabeça do seu amado debaixo do braço. Quem a olhasse nos olhos caía fulminado.
NÃO ESQUEÇAS QUE ESTA HISTÓRIA É APENAS UMA LENDA!

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Depois, repartidos pelos diversos locais do castelo, os meninos e as meninas puderam praticar o TIRO COM ARCO na Praça de Armas (onde outrora havia sido o Paço)

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E agora ... os meninos e meninas do 1º CEB.
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Praticar JOGOS TRADICIONAIS MEDIEVAIS na Tenalha (zona existente no fosso)
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Praticar ESGRIMA MEDIEVAL na traseira da Torre de Menagem
O nosso amigo Paulo teve que mostrar aos meninos e meninas que as espadas a usar não eram tão perigosas quanto eles pensavam. Eram um pouquinho pesadas mas ... todos, sem excepção, participaram.
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E começou a batalha ... a sério!
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Alguns meninos do 1º CEB
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Ver o POÇO (reservatório de águas da chuva)
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Passear pela MURALHA (Caminho de ronda)
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E fazer de conta que são verdadeiros heróis que sabem usar as seteiras para combater o inimigo
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No percurso vimos as seteiras, as bombardeiras e ameias.
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Depois do caminho de ronda, ainda houve tempo para verem a fonte brasonada dos Pereira. Os meninos e as meninas logo perguntaram porque razão a fonte não tinha água. A resposta foi dada por um dos nossos amigos medievais:
- Ainda não choveu!
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Subiram as escadas e foram até ao salão real onde descobriram um grande fogão de sala e o espaço da cozinha
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Já era meio-dia quando os meninos foram ver um vídeo sobre o Castelo de Santa Maria da Feira. Sentados ou deitados de barriga no chão, visualizaram um filme de pouca duração.
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Depois disto, um momento de acção: o TORNEIO APEADO E PERÍCIAS, ARQUEIROS, MALABARISTAS E MÚSICA MEDIEVAL (com ritmo e interacção)
Todas as crianças participaram com euforia e imensa alegria
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Mas, lindo lindo vai ser quando colocarmos aqui o filme desta parte final. Fica para um dia destes :)


Já eram 13 horas quando foram almoçar. Todos estavam com muita fome. Era preciso abrir rapidamente as mochilas e saborear o que as mamãs lá haviam colocado.
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No final do almoço todos foram brincar.
De regresso à escola, metade dos meninos e meninas já dormia. Estavam cansados depois de um dia tão trabalhoso.
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Mas havia sempre algum que fazia de conta que dormia!
-Não é Sr. Nuno?

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5 comentários:

  1. Simplesmente fantástico.
    Obrigado profesor Rui e Carminda pelo trabalho espectacular que estão a fazer com todos os meninos.
    Cumprimentos da mamã babada do Diogo :)

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  2. Um agradecimento especial a todos quantos colaboraram para esta experiência diferente que é uma viagem medieval. Por ter sido uma experiência diferente noto o espectacular que deve ter sido, pois a minha Sara não fala de outra coisa. Além disso a nossa História deveria de ser lembrada todos os dias... Obrigado Prof. Rui por ter poupado a cabeça da Dona Carminda... ou terá sido a Sara que não deixou...
    Um beijo e um Abraço...

    Alexandra Moutela

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  3. Estou com ciúmes. No tempo do Tiago Miguel não havia nada disto. Um abraço e Parabéns

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  4. Só mesmo o Prof. Rui para fazer coisas espectaculares com as crianças... Parabéns por todo o trabalho que tem feito ao longo destes anos nas escolas do nosso concelho.

    Beijinhos, Salette

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